O despertador tocou cedo, mas não consegui despregar do colchão. Estiquei o braço pra te achar na cama e te trazer pra perto do meu corpo que sentia a falta do seu.
Abracei o travesseiro a procura do seu cheiro para aplacar a saudade que não quer mais ir embora. Continuei de olhos fechados, você na mente, lindo, lindo...
Lindo até não poder mais.
Abracei o travesseiro a procura do seu cheiro para aplacar a saudade que não quer mais ir embora. Continuei de olhos fechados, você na mente, lindo, lindo...
Lindo até não poder mais.
Respirei de mansinho para não espantar você dali, sussurrei um "oi, meu amor" por telepatia, morrendo de medo de ouvir um não-tem-ninguém-aqui-com-esse-nome.
Seu nome ainda é "meu amor", não é?
Seu sobrenome ainda é "minha paixão", certo?
Pergunto tudo isso como um detetive durão durante uma batida policial, pois preciso confirmar sua identidade.
Seu leito ainda é nos meus braços, correto?
Sua casa ainda é o meu coração, confirma?
O que você está fazendo na rua a essa hora?
Quem você procura enquanto alguém te espera voltar?
Quando você vai entender que, como diz a música que virou a minha trilha sonora, eu não irei para casa sem você.
Nunca mais.
CH